22/07/2011

Num ápice tudo pode acabar...


"(...)Igor morto... Não conseguia acreditar. Era inconcebível. Apesar de os meus sentimentos para com ele estarem mitigados depois de ter percorrido várias vezes, no espaço de um Verão, toda a gama de emoções, da admiração ao ódio, passando pelo medo, ele não deixava de ser aquele que me libertara do jugo das minhas inibições e que fizera de mim um homem capaz de viver plenamente a sua vida. Igor tinha morrido... De repente, senti-me devedor e... ingrato. Nunca teria oportunidade de lhe agradecer.
Lentamente, a tristeza foi tomando conta de mim, penetrando cada parte do meu ser. Subitamente, senti-me pesado, abatido. O velho leão deixara o mundo..."

Deus Viaja Sempre Incógnito - Laurent Gounelle

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